Jesus, profundo conhecedor da alma humana, afirmou: "Conhecereis a Verdade e a Verdade Vos Libertará". Sem dúvida alguma, a verdade é sempre libertadora.
Por isso, na TRE(Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado de elevada evolução espiritual, responsável diretamente pelo nosso aprimoramento espiritual), abordagem psicológica e espiritual breve, sistematizada por mim, quando o mentor espiritual do paciente lhe revela a causa de seu(s) problema(s) e sua resolução, ele se liberta das amarras (bloqueios) de seu passado, transformando-se verdadeiramente. Entretanto, nessa terapia, para o paciente - através de seu mentor espiritual - entrar em contato com a Verdade a seu respeito e se transformar ou se curar, são necessários que ele preencha quatro requisitos:
1) Fé: ele precisa qualificar, isto é, não desprezar o que traz nas sessões de regressão, como conteúdo de suas experiências extrafísicas ou de suas vidas passadas;
2) Esclarecimento: o paciente precisa ter um mínimo de informação a respeito da espiritualidade (reencarnação, plano espiritual, carma, lei da causa e efeito, obsessão espiritual, etc.);
3) Merecimento: para ele ter êxito nessa terapia, precisa ter merecimento (lei do merecimento, uma das Leis Universais, ou seja, se semeamos boas sementes, bons frutos colheremos; do contrário, colheremos maus frutos).
Portanto, é o merecimento de cada paciente que irá determinar o maior ou menor sucesso nessa terapia. Por isso, no início de meu trabalho com a TRE, um mentor espiritual - através da paciente - no final do tratamento, me mandou um recado: "Irmão, não prometa nada que não esteja ao seu alcance, pois cada um (ele estava se referindo aos meus pacientes) receberá o auxílio que merece na quantidade e qualidade que fizer jus" (de acordo com a justiça divina).
Portanto, o recado que recebi era para não prometer cura aos pacientes (é comum antes do tratamento, o paciente me indagar se com essa terapia ele será curado ou irá resolver os seus problemas) porque isso não depende de mim, e, sim, do merecimento de cada paciente.
Cabe a mim, nessa terapia, como facilitador da abertura de comunicação entre o paciente e o seu mentor espiritual, criar todas às condições necessárias, prepará-lo, para que o seu mentor espiritual possa lhe mostrar a verdade, a causa e resolução de seu problema, bem como às aprendizagens necessárias para o seu adiantamento moral; 4) Humildade: Certa vez, um professor catedrático de uma universidade, procurou um mestre zen japonês e lhe perguntou o que era o zen?
O mestre o convidou a sentar-se e começou a lhe servir o chá. A xícara do visitante já estava cheia, mas, o mestre continuou enchendo-a a ponto de transbordá-la, e o chá começou a derramar sobre à mesa. Não aguentando mais, o professor lhe interpelou: "Mestre, o senhor não percebeu que a xícara está transbordando?!"
O mestre zen lhe respondeu: "Assim como essa xícara, se sua mente estiver cheia de conceitos e preconceitos, como poderei lhe ensinar o zen? Então, é preciso que você primeiro esvazie à sua mente".
Uma pessoa de mente fechada é incapaz de aprender coisas novas
Analogamente à essa parábola, o mesmo ocorre com os meus pacientes. Para que eles consigam apreender a verdade mostrada pelos mentores espirituais, se não estiverem com a mente receptiva, a verdade não os libertará, pois, uma pessoa de mente fechada é incapaz de aprender qualquer coisa nova. Há pacientes, que estão tão desinformados ou mesmo carregados de preconceitos sobre hipnose, regressão de memória e espiritualidade, que ao passarem pela experiência da regressão de memória, não conseguem admitir que tudo o que o seu mentor espiritual lhe mostrou foi realmente experiências de uma vida passada.
Há três níveis de aprofundamento hipnótico
Muitos até argumentam que não estavam devidamente hipnotizados, pois, desconhecem que existem três níveis de indução hipnótica: 1) Leve; 2) Médio; 3) Profundo. Tanto nos níveis leve e médio, o paciente sempre fica consciente; portanto, jamais perde a consciência. Só no nível profundo, ele fica semi ou totalmente inconsciente, o que é bastante raro de ocorrer nessa terapia.
Por isso, desqualificam suas experiências na regressão de memória, achando que foi uma fantasia, produto de sua imaginação, por conta do véu do esquecimento (barreira da memória que se manifesta em forma de amnésia, e que não nos deixa recuperar a memória, relembrar às nossas existências passadas). Certa ocasião, uma paciente em sua primeira sessão de regressão, após trazer várias de suas experiências reencarnatórias, abriu os olhos, levantou-se, e me disse: "Olha, eu me recuso a continuar com essa terapia, pois tudo o que trouxe foi uma fantasia, uma mera imaginação. Estou me sentindo ridícula, eu inventei tudo, estou com muita raiva de mim, porque estou enganando a mim mesma. Eu me recuso a continuar com essa palhaçada!" Pegou à sua bolsa e saiu resmungando. Nunca mais voltou. Esse é um exemplo clássico de uma paciente que ainda não estava pronta, preparada para essa terapia, pois, não conseguiu admitir honesta e docilmente às suas experiências reencarnatórias, achando que estava em desacordo com o seu modo de pensar.
Não iria adiantar lhe esclarecer, que é natural nessa terapia o paciente achar que foi tudo uma invenção o que trouxe como conteúdo de regressão, por conta do véu de esquecimento, que não a deixou recuperar sua memória reencarnatória.
Em mais de 50.000 sessões de regressão de memória, que até agora conduzi, apenas três pacientes saíram dessa terapia com a firme convicção de que tudo o que trouxeram nas sessões de regressão foram realmente experiências de uma vida passada, pois, recuperaram a memória, relembraram suas vidas passadas, como se estivessem recordando experiências, por exemplo, de sua infância da vida atual.
O véu de esquecimento é realmente muito cerrado, a espiritualidade não permite que os pacientes recuperem suas memórias reencarnatórias, pois sabem que se isso ocorrer irá lhes prejudicar.
Santo Ignácio de Loyola, jesuíta da Companhia de Jesus, dizia: "Aos que creem, nenhuma palavra é preciso; aos que não creem, nenhuma palavra é possível". Daí a importância da humildade, nessa terapia, para que o paciente se liberte de seu passado, após seu mentor espiritual lhe revelar a verdade a seu respeito.
Seguramente, a prática do autoconhecimento, é só para os humildes, pois, o orgulho e a presunção, são os maiores obstáculos para aqueles que querem apreender a Verdade e se libertar do passado.
É o caso de uma paciente de 45 anos, viúva.
A paciente veio ao meu consultório aos prantos, sentindo tristeza, solidão e angústia, pois o seu marido reagira a um assalto e foi morto. Já havia tentado o suicídio e, por conta de sua depressão, dormia muito, como fuga.
Inconformada, queria entender por que o marido foi tirado de sua vida de forma tão brusca e trágica? Com a morte dele, perdeu a razão de viver. Queria entender também a relação conturbada com os pais, pois, apanhou até os 30 anos. Sua mãe a sufocava; teve uma educação muito rígida na base do castigo, proibição e medo. Ao regredir, ela me relatou: - Quando entrei no portal (recurso técnico que utilizo nessa terapia, onde peço ao paciente visualizar um portal, separando o mundo terreno do mundo espiritual, o presente do passado) veio ao meu encontro uma pessoa vestida de branco, uma mulher linda, irradiando muita luz. Ela parece um anjo, toda de branco, usando um vestido longo (pausa). Acho que é a minha avó paterna falecida.
Terapeuta: - Pergunte se ela tem algo a lhe dizer?
Paciente: - Ela sorri, confirma que é a minha avó e me pede para segurar em sua mão. A nossa frente, vejo uma divisão bem distinta: do lado esquerdo onde estamos, tem uma luz, e, do lado direito a escuridão (paciente estava descrevendo o plano de luz, o astral superior, e a escuridão, as trevas, o astral inferior). Ela me aponta o escuro e pede para tomar cuidado. Terapeuta: - Pergunte-lhe qual o cuidado que você deve tomar?
Paciente: - É para não fazer besteira, não me matar. Eu lhe pergunto se o meu falecido marido está me obsediando?
Ela diz que não, e me revela que um ser espiritual das trevas que prejudiquei numa vida passada é que está me obsediando. Ela não quer que eu converse com esse ser das trevas... Agora, ela mudou de ideia, vai se afastar para que eu converse com ele. Terapeuta: - Então, pergunte a esse ser trevoso o que você lhe fez no passado?
Paciente: - Antes de eu lhe perguntar, a minha avó me disse que já fui uma suicida, numa vida passada... Agora, passei para o outro lado... está tudo escuro. Esse ser espiritual é um homem... Eu o vejo como uma sombra em forma de uma silhueta masculina. Ele fala que o matei por ganância, nessa vida passada... Vejo agora um palacete, eu dançava com roupa de odalisca e esse ser ficava escondido me olhando. Ele era pobre, mas, eu queria conquistar uma pessoa da nobreza. Ele gostava de mim, por isso dizia que eu não iria ficar com ninguém, só com ele. Eu o matei com um punhal. Terapeuta: - Por que você o matou?
Paciente: - Ele era um serviçal, eu não queria que ele atrapalhasse os meus planos. Ele me queria só para ele, por isso que o matei. Mas, após matá-lo, fiquei mal, fui rejeitada pela nobreza e, com isso, eu me joguei de um penhasco. Terapeuta: - Veja o que acontece com você após sua morte física?
Paciente: - A minha avó me chama para a luz. Vejo o lado direito, as trevas, e o esquerdo, a luz. Ela está na luz, estendendo as mãos para mim. Acho que ela é também a minha mentora espiritual. Ela me fala: - Lute contra os pensamentos negativos, pois, só assim se libertará desse ser espiritual obsessor. Ele te persegue há várias encarnações.
Ela quer me mostrar alguma coisa... É um jardim lindo, tem uma criança brincando, vejo o meu avô materno falecido e uma tia que eu gostava muito - ela sorri para mim (a paciente estava descrevendo o plano espiritual de luz, o Astral Superior).
A minha avó, minha mentora espiritual, me diz: - Se você lutar, não se deixar influenciar por esse ser espiritual obsessor é para esse lugar que irá após o seu desencarne. O seu marido também está nesse lugar, fique tranquila, ele está sendo bem tratado, amparado.
Ela diz também, que os meus pais vão passar por muitas provações, mas não quer me revelar que provações? Pede para não me preocupar. Fala que vou ficar bem, mas tenho que ser perseverante, lutar contra os pensamentos negativos, afastá-los de minha mente. Pede também, para fazer a oração do perdão para esse ser espiritual obsessor. Falei que estou desesperada, e ela me conforta dizendo: - Calma, estou sempre de seu lado.
Estamos flutuando, ela agora me mostra como é o plano de luz... É tudo branquinho, vejo um jardim lindo, muita luz, uma atmosfera de ar puro, o lugar é leve, dá para ver às estrelas, pássaros, crianças brincando, todas vestidas de branco. Sinto um vento suave, que bate no meu rosto. Ela falou que vai me ajudar nessa luta, principalmente com o meu obsessor espiritual. Terapeuta: - Pergunte se ela tem mais algo a lhe dizer nessa sessão?
Paciente: - É para dar muita força à minha família, ter paciência com eles. Infelizmente, ela me diz que não vou poder fazer nada, pois eles precisam passar por algumas provações; por isso, tenho que ter paciência com eles, não estourar. Agora, ela pôs a mão no meu peito, e o encheu de luz (pausa). Estou me despedindo desse plano de luz, dando tchau a todos - conhecidos e desconhecidos. Ela está comigo no portal e, lá no fundo, na escuridão, vejo o meu obsessor espiritual dando gargalhadas. Minha avó fala para eu seguir em paz.
Na sessão seguinte (4ª e última), após o relaxamento, ela me relatou: - Quando o portal se abriu, vi um dragão horrível! (nessa terapia, é comum o obsessor espiritual do paciente plasmar-se numa figura animalesca para atemorizá-lo), senti os pés e às mãos geladas (isso costuma ocorrer também nessa terapia, pelo fato do obsessor espiritual ser um habitante das trevas, que é um lugar gélido, fétido, escuro e de muito sofrimento). A minha avó está me ajudando, pois, aquele ser não quer deixar eu atravessar o portal. Terapeuta: - Pergunte a esse ser trevoso se ele vem recebendo suas orações, a oração do perdão?
Paciente: - Ele diz que vem recebendo pouco, pois estou relapsa... Do meu lado esquerdo, vejo à luz, mas ele está bloqueando, não me deixa ir para a luz. A minha avó está tentando afastá-lo (nesse momento, pedi à paciente para que orássemos juntos) (pausa).
Ele se afastou, mas a minha avó continua mandando energia, luz para esse ser espiritual, meu obsessor... Agora, sim, eu me encontro de novo com ela. Ela está brava comigo, porque depois de tudo o que ela me falou na sessão passada, eu continuo nessa negatividade, não fazendo à parte que me cabe nessa terapia.
Agora, ela está me levando para o umbral (trevas) para eu ver se é isso que quero mesmo. Vejo pessoas deitadas na lama, gemendo, só que não estou nesse lugar; ela apenas me mostra o reino das trevas. Ela me pergunta se eu quero ir nesse lugar? Digo que não, que é horrível esse lugar! (pausa).
Agora, ela me mostra um hospital, é tudo branco, várias camas suspensas (é o hospital do plano espiritual). Ela quer me mostrar uma pessoa, mas, não consigo vê-la. Ela fala: - Está bem, tudo tem sua hora!
Agora, ela me mostra às estrelas, o Universo. Diz que Deus é o Universo, que ele não abandona ninguém, mas que tenho que acreditar, que ela está sempre comigo. Estou me vendo vestida também de branco, como a minha avó.
Perguntei-lhe por que estou vestida de branco? Ela me respondeu: - Você é filha da Luz! Mas precisa aprender a trabalhar com essa luz, pois ainda não sabe a força que tem. Você está deixando que a escuridão seja mais forte.
Ela insiste sempre no mesmo assunto, ou seja, pede para lutar contra às trevas. Ela me pergunta se eu quero falar com uma pessoa? Quem vem falar comigo é o meu avô materno falecido.
Ele diz: - Que Deus te abençoe, seja forte! Estou orando muito por você, tenha paciência com sua mãe. Eu amo a todos vocês!
O dragão (obsessor espiritual) tentou vir, mas, a minha avó mandou luz para ele, e ele acabou recuando. Ela me diz novamente que vai lutar contra ele, mas ela deixa bem claro que a luta maior tem que ser minha. Esclarece, que ele aparece nessa forma como dragão porque já vivemos na Idade Média, numa vida passada, e que ele ainda está preso a esse passado.
Conclusão:
Ela fala: - Ore, querida! Ore muito para o seu obsessor espiritual e para todos que estão te prejudicando, perdoando-os. Você ainda será recompensada. Eu te amo muito!
Tem uma mensagem para você de seu marido falecido: - Tinha, te amo muito! Estarei sempre do seu lado. Vou te esperar e vamos ficar juntos pelo menos até a próxima reencarnação. Estou bem, não se preocupe! (“Tinha” é o apelido da paciente, e era assim que seu marido a chamava).
Paciente chora copiosamente e diz: - Minha avó está falando que sou muito querida, nesse plano, e, na Terra também. Agora, pede para eu ir em paz. Estamos nos despedindo, ela me dá um sorriso, manda um beijo com a mão... está indo embora.
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