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Foto do escritorOsvaldo Shimoda

No que a regressão de memória pode ajudar às pessoas?

Atualizado: 10 de dez. de 2021

No que a regressão de memória pode ajudar às pessoas?

Li na revista Veja, uma entrevista do ator Robin Willians (falecido em 2014, aos 63 anos, por suicídio). Na ocasião, ele foi entrevistado pelo repórter da revista porque foi o principal protagonista do filme “Amor Além da Vida”, onde foi resgatar no umbral(trevas) sua esposa, que acabara de falecer. O repórter lhe perguntou o que ele achava da TVP? (Terapia de Vida Passada) – método psicoterápico sistematizado pelo psicólogo norte-americano, Dr. Morris Netherton, PhD, em 1967(fui seu aluno em 1989).


O ator lhe respondeu: “Todos os meus amigos que passaram por essa terapia, descobriram na regressão de memória que foram reis, rainhas, figuras históricas, famosas em suas vidas passadas. Mas, nenhum deles descobriu que foi um assassino, um ladrão, prostituta ou um mendigo. Então, não acredito nessa terapia, pois, o paciente pode “inventar”, “fantasiar” o que bem entender de quem ele foi numa vida passada”.


A regressão a vidas passadas não é para satisfazer uma mera curiosidade

Lamentavelmente, assim como esse ator norte-americano, existem ainda muitas pessoas (pouco esclarecidas) que têm uma visão distorcida e superficial a respeito da terapia de vida passada, banalizando-a, achando que essa terapia tem por objetivo satisfazer apenas a curiosidade das pessoas, ou seja, se elas foram figuras históricas, proeminentes em suas vidas passadas.


A TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) é um instrumento terapêutico eficaz de autoconhecimento e cura

Após conduzir mais de 50.000 sessões de regressão de memória, na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – método terapêutico de autoconhecimento e cura, sistematizado por mim em 2006, pude constatar que a maioria de meus pacientes descobriram em suas vidas passadas, que foram pessoas comuns, como camponeses, guerreiros, soldados, piratas saqueadores, escravos, prostitutas, comerciantes, feiticeiros, padres, freiras etc. Muitos foram, sim, reis, rainhas, mas, não figuras históricas, famosas. Pouquíssimos, foram personalidades históricas em suas vidas pretéritas.

A regressão de memória a vidas passadas pode revelar, sim, quem o paciente foi no passado; porém, o mais importante é saber como ele era em vidas passadas? Se foi um rei, o mais importante é saber como ele era como rei? Ou seja, foi um rei bondoso, generoso, justo, ou tirano, déspota, autoritário, que explorava o seu povo?


A regressão de memória, proporciona ao paciente extrair uma lição de como era em vidas passadas

A proposta da terapia de regressão a vidas passadas é, portanto, fazer o paciente extrair uma lição de como ele era no passado, para hoje se comparar e perceber se vem evoluindo, crescendo espiritualmente; enfim, se ele se tornou um ser humano melhor ou vem mantendo as características negativas de suas vidas passadas, trazendo na vida atual, as mesmas inclinações negativas de personalidade de outrora, como egoísmo, arrogância, autoritarismo, vida após vida. Os pacientes não imaginam (antes de passar por essa terapia) que eles são egoístas, soberbas, inseguros, medrosos, há muitas vidas, inclusive, na vida presente.


O obsessor espiritual do paciente sabe se ele mudou ou não

Eu me recordo de um obsessor espiritual (desafeto espiritual do passado do paciente) que se manifestou numa das sessões de regressão e lhe disse: “Há 4 vidas que venho te acompanhando e percebi que você não mudou nada! Continua egoísta, desde a vida passada, quando você tirou a minha vida, seu canalha!”.


Um mentor espiritual de outro paciente lhe fez uma revelação passada: - Em várias existências, você vêm pegando em armas, como índio, guerreiro persa, romano, e, em sua última encarnação, antes da vida atual, como soldado norte-americano, na guerra do Vietnã em 1969. Está na hora de você “depor suas armas” e aprender a amar.


A regressão de memória é uma ferramenta muito eficaz para o paciente tirar lições de seu passado, bem como tratar de seus traumas psíquicos

Além do paciente tirar lições de como era no passado, identificando suas características negativas de personalidade, que ainda traz na vida atual para atenuá-las, a TRE é um valioso e eficaz instrumento terapêutico para que o paciente entenda de onde vêm os seus traumas psíquicos, causadores de seus sintomas desagradáveis, como fobias, transtorno do pânico, depressão severa, doenças físicas resistentes aos tratamentos médicos convencionais, tais como dores inexplicáveis (enxaquecas, dores musculares que migram pelo corpo), doenças autoimunes, como lúpus, retrocolite ulcerativa e doenças de origem espiritual causadas pela atuação nefasta dos seres desencarnados das trevas (obsessores espirituais dos pacientes).


Caso de uma paciente com doenças de origem espiritual

Certa ocasião, atendi uma paciente de 28 anos, solteira. Ela me procurou porque sofria de fotofobia (intolerância e sensibilidade à luz) e síndrome da fadiga crônica (cansaço excessivo, desânimo, desvitalização e dores musculares que migravam pelo corpo). Procurou tratamento médico (fez todos os exames clínicos e não acusou nenhuma alteração) e psicológico (fez psicoterapia com uma psicóloga) e não obteve nenhum resultado.

Ao passar pela regressão de memória, ela me informou que estava vendo um vulto escuro do seu lado direito (ela estava deitada no divã, de olhos fechados).


Pedi-lhe que conversasse com esse vulto escuro, que é um ser espiritual das trevas, perguntando-lhe quem era?


Após um breve silêncio, ela me disse perplexa e chorando: “Dr. Osvaldo, ele me diz que é o meu pai falecido (ele era um dos passageiros do avião da Tam, há 25 anos, que caiu assim que decolou do Aeroporto de Congonhas em São Paulo).

Paciente lhe indagou: - Pai, o que o senhor está fazendo aqui no consultório?

Pai: - Estou aqui para te proteger, você é a minha filhinha! (quando seu pai faleceu, ela tinha 3 anos).

Paciente: - Pai, não sou mais uma criança, eu tenho 28 anos (seu pai era um espírito obsessor iludido, pois não sabia que havia morrido e estava ainda preso à imagem de sua filha, quando ela tinha 3 anos).

Terapeuta: - Pergunte ao seu pai se ele sabe que morreu há 25 anos no voo da Tam?

Paciente: - Dr. Osvaldo, ele me indaga: - Como morto se estou conversando com você? (é comum um espírito obsessor iludido achar que está vivo, encarnado, pois, quando em vida, acreditava que, quando o ser humano morre, perde a consciência, simplesmente deixa de existir, desaparece).

Terapeuta: - Fale para ele fazer um teste. Pede para enfiar sua mão dentro da parede, aqui do consultório.

Paciente: - Ele está rindo e pergunta por que o senhor está pedindo isso?

Terapeuta: - Diga-lhe que se enfiar a sua mão dentro da parede é porque ele está morto, pois só os fantasmas fazem isso porque não tem mais o corpo carnal.

Paciente: - Ele enfiou sua mão na parede e rapidamente a tirou, e me indagou assustado o que estava acontecendo com ele?

Terapeuta: - Diga-lhe que está morto, que todos os passageiros e tripulantes daquele voo morreram. Fale que ele pertence, agora, ao mundo dos mortos e não mais dos vivos. Fale também, que, sem ele saber, está lhe prejudicando, pois, é ele que está lhe causando as suas doenças – a fotofobia e a síndrome da fadiga crônica.

Na fotofobia, ele está lhe provocando essa doença porque está nas trevas, que é um lugar muito escuro; por isso, a claridade, a luz o incomoda e, como ele está sempre com você (paciente é uma médium sensível), você capta, sente o incômodo dele, a sensibilidade à luz. A síndrome da fadiga crônica também é ele que está lhe causando, pois, há 25 anos, ele vive nas trevas, que tem uma densidade muito grande, e, por isso é muito cansativo viver lá.

Portanto, por estar muito debilitado, sem ele querer, suga, vampiriza a sua energia à noite, quando você está dormindo. É por isso que você acorda muito cansada, desvitalizada, sem energia. Fale que ele não pode mais ficar com você, que precisa ir para a luz.

Paciente: - Ele está chorando, diz que nunca quis me prejudicar; pelo contrário, sempre quis me ajudar. Digo-lhe que, na verdade, é ele que está precisando de ajuda, que precisa de cuidados, ser tratado. Ele admite que realmente está cansado...

Terapeuta: - Fale que se ele pedir ajuda aos seres amparadores de luz, vai ser levado para a luz.

Paciente: Ele está pedindo ajuda e vejo, agora, dois seres de luz, aqui no consultório... Estão conversando com ele...Meu pai concorda com eles, assentindo a cabeça.

Terapeuta: - Então, despeça-se de seu pai, agora... Ela conversa com ele, chorando, despedindo-se dele.

Paciente: - Dr. Osvaldo, meu pai se despediu de mim, praticamente foi carregado pelos seres de luz, pois estava muito debilitado... Eles já se foram!


Conclusão:


Na sessão seguinte (última sessão) quando abri a porta de meu consultório, fiquei surpreso ao vê-la pela primeira vez, sem os óculos escuros, e, ao subir os degraus, que dá acesso à minha sala de atendimento (o consultório é um sobrado), ela me disse contente que não estava mais sentindo cansada, desvitalizada. Antes de seu pai ser encaminhado à luz, após subir os degraus, tinha que se deitar no sofá da sala para se recuperar do cansado excessivo, parecendo uma cardiopata crônica. Portanto, essa terapia vai de encontro com a máxima secular médica:


“Eliminando-se a causa, eliminam-se os sintomas". Ou seja, a presença de seu pai falecido em sua vida é que estava lhe causando às suas doenças.


Agendamento de consultas:






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