Por que não concluo o que faço?
É comum na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (ser desencarnado, diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) - uma nova e breve abordagem psicológica e espiritual, criada por mim em 2006, os pacientes virem ao meu consultório com o problema de não concluírem o que fazem, desistindo, deixando sempre pela metade o que começam. São pessoas, que têm o hábito de deixar as coisas sempre inacabadas, não terminando, por exemplo: a leitura de um livro, um curso de inglês ou uma faculdade. Não conseguem também se firmar num namoro, casamento ou mesmo nos empregos.
Começam motivadas e depois acabam desanimando e abandonando o que começaram. Muitas agem por impulsividade, não costumam refletir quando tomam uma decisão. É o caso de uma paciente que me procurou, porque não se firmava profissionalmente (começou e não concluiu a faculdade de direito, de veterinária e ciências contábeis, áreas totalmente distintas). Freud, o pai da psicanálise, dizia que uma das características da neurose é a "compulsão à repetição", ou seja, o neurótico repete sempre padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes, ocasionadas por experiências traumáticas de seu passado, de sua infância.
Repetem, na fase adulta, os mesmos padrões neuróticos por estarem presos, atados às experiências traumáticas de seu passado, arquivadas em seu inconsciente. Tempos atrás, uma paciente me procurou se queixando que seu marido havia sido novamente demitido de seu emprego (era o seu quinto emprego e havia sido demitido pelo mesmo motivo de sempre: bater de frente com o chefe; tinha, portanto, problemas de relacionamento com figuras de autoridade, que começou na infância, onde tinha dificuldade de acatar às ordens de seu pai).
Desta forma, o neurótico está sempre transferindo, repetindo velhos padrões comportamentais de seu passado, que se traduzem através da conhecida expressão popular: "Esse filme já assisti antes".
Freud achava que a compulsão à repetição do neurótico era fruto de experiências traumáticas de sua infância, mas, na minha prática clínica com os meus pacientes, após ter conduzido mais de 50.000 sessões de regressão, constatei que nem sempre a origem de seus problemas tem a ver com sua infância, mas, sim, de um passado bem mais remoto, longínquo, ou seja, de vidas passadas.
Na maioria dos casos, o paciente vem repetindo os seus padrões comportamentais negativos em várias encarnações, inclusive, na vida atual.
Desta forma, o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), depressão, ansiedade, fobias, problemas de relacionamento entre pais e filhos, cônjuges, irmãos, parentes, chefes e colegas de trabalho (em sua maioria), são problemas antigos, oriundos de vidas passadas. Em outras palavras, são resgates cármicos de outras existências.
Neste sentido, o termo neurose é a mesma coisa que karma, que, por sua vez é o mesmo que roteiro de vida.
Buda dizia que a roda cármica da vida (ele chamava de “roda de samsara”) gera o sofrimento, pois é um círculo vicioso do qual o ser humano não consegue se livrar, sair dele. Portanto, é um script destrutivo de vida, que em sucessivas encarnações o paciente vem repetindo, patinando, não consegue sair desse roteiro negativo de vida.
Em suma, a neurose (ou Karma) impede o paciente de reescrever à sua vida, mudar suas atitudes.
Note o leitor o karma familiar, onde os membros de uma família frequentemente terminam às suas vidas em tragédia. É o caso da sina dos Kennedy, onde os membros do clã morrem assassinados: John Kennedy, presidente dos EUA, e o seu irmão, o senador Bob Kennedy; em acidentes aéreos, morreram o avô e o filho de John Kennedy; ou sofrem acidentes graves: o senador Ted Kennedy, outro irmão do presidente John Kennedy, sofreu um acidente grave de carro, no qual sua secretária veio a falecer, e o seu sobrinho teve que amputar uma perna ao se acidentar quando estava esquiando.
Em outras famílias, o karma é de loucura, onde os membros são acometidos de distúrbios psiquiátricos graves. Atendi um paciente, cujo histórico familiar (desde o seu bisavô paterno até os bisnetos) era de esquizofrenia.
A TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, busca adotar com os seus pacientes a máxima secular de Cristo "A Verdade Vos Libertará", para que possam se libertar da roda cármica de suas vidas.
A seguir, veja o caso de uma paciente, que desde criança não conseguia concluir o que começava, pois, acabava se desinteressando muito facilmente e desistia sempre. Caso Clínico: Mulher de 29 anos, solteira.
Por que começo algo e acabo me desinteressando muito fácil e desisto? A paciente veio ao meu consultório, querendo entender o porquê de não conseguir terminar o que começava. Eram várias coisas que começava com vontade e, em seguida, acabava desistindo e abandonando. Terminou a sua faculdade com muito esforço, quase chegou a desistir. Começava a leitura de um livro, fazia cursos de violão, karatê e inglês, não concluindo nenhum deles.
Queria abrir um negócio próprio, mas, tinha medo por conta de sua impulsividade de começar algo, desanimar e desistir. Era, portanto, muito impulsiva, impaciente e ansiosa, pois queria resolver logo às coisas.
Queria também se casar, constituir uma família, mas, tinha receio, pois havia terminado vários namoros, por achar que não havia compatibilidade com os namorados. Desta forma, não se firmava em nada. Ao regredir, ela me relatou: "Vejo pássaros, uma cachoeira, é um lugar muito bonito. Estou vestida de branco, uso um roupão. (pausa).
Vejo pessoas idosas, molhando os pés na água (paciente estava descrevendo o plano espiritual, o astral superior); outras, colhendo rosas brancas e amarelas num jardim bem florido. Vejo também crianças brincando, correndo. Observo tudo sentada. As pessoas estão todas vestidas de branco e descalças.
Brinco, agora, com às crianças, elas dão muito risadas. Peguei uma delas pela mão e a levo para sua mãe.
Em seguida, vou ajudar os idosos, parece que é um leito de hospital (é o hospital do astral). Estou lendo um livro para eles, em seus leitos. Eles são bem velhinhos. (pausa). Agora, levo um deles para ver a paisagem. Sentamo-nos num banco e me deito no colo dele. Ele acaricia os meus cabelos, estou chorando, mas, não sei o porquê. O senhor me pergunta se não me lembro dele. Falo que não. Ele me pergunta, novamente, se não lembro o que fiz... - Eu não me lembro, mas, estou aqui para ajudá-lo a se recuperar, respondi. Ele me revela, que a minha missão é cuidar dele para me libertar do mal que lhe fiz. - Que mal que lhe fiz? - Pergunto-lhe.
Ele fala que não preciso saber, que a minha missão é ajudar as pessoas pelo mal que lhes fiz. Ele fala sorrindo, apertando bastante às minhas mãos.
Diz que um dia vou saber tudo o que aconteceu com mais detalhes, mas é para continuar nesse caminho de ajudar às pessoas, cuidando delas.
Agora, eu o levo de volta ao leito, cobrindo-o. Acaricio à sua cabeça, beijo a sua face, dou um sorriso e prossigo cuidando de outros velhinhos, cobrindo-os também". - Converse agora com o seu mentor espiritual aí no astral - Peço à paciente.
"Não é um mentor espiritual, mas, uma mentora espiritual. Estamos ainda nesse hospital, ela me fala que vou ficar aqui por um bom tempo até cumprir a minha missão. Eu lhe pergunto o que fiz à essas pessoas? Ela me abraça e fala que não preciso saber, e, sim, cuidar delas".
- Pergunte-lhe por que você começa algo e desiste?
"Ela diz que eu morri antes da hora, numa vida passada, por isso deixo as coisas inacabadas, não concluo o que começo, na vida atual.
Ela fala que fui assassinada, nessa existência passada, que fiz uma escolha errada, uma escolha do mal, o lado errado da vida. Ou seja, cometi assassinatos, enforcando famílias, pois fazia parte de um reino muito rico. Era um homem que mandava enforcar famílias pobres". - Por que você fazia isso?
"Porque o rei não gostava de pobres e, com isso, mandava sacrificá-los. Perguntei à minha mentora se eu era culpada de tudo isso, já que estava cumprindo às ordens do rei.
Ela diz que sim, mas, não mais, e que tenho que cuidar dessas pessoas que mandei enforcar porque elas também morreram antes da hora. Choro muito e a minha mentora me abraça.
Esclarece, que a minha missão está sendo cumprida ao cuidar dessas famílias que matei, incluindo às crianças e os idosos". - Pergunte-lhe por que você é tão ansiosa e impulsiva?
"Fala que tenho necessidade, aflição de resolver logo esses problemas que causei a essas pessoas". - Pergunte-lhe como você pode superá-los?
"Diz para pedir ao Pai Maior me dar luz e força e sempre pensar nela com fé. Diz ainda, que não tenho permissão para ficar sabendo de mais coisas, mas que vai chegar o momento certo de saber, e que tudo vai caminhar de acordo com o que o Pai manda. Eu concordo e beijo as mãos dela. Ela passa para mim bastante força e confiança, ela inspira muita confiança". - Pergunte à sua mentora espiritual qual a avaliação que ela faz do nosso tratamento?
“Ela fala que fiquei sabendo de muitas coisas, nessa terapia, e que têm mais coisas para serem reveladas, mas que não estou ainda preparada para saber.
Esclarece, que da mesma forma que o meu coração pediu para que viesse a essa terapia, vou sentir (ser intuída) pela minha mentora espiritual a voltar ao seu consultório mais para frente. Ela agradece ao senhor por esse trabalho maravilhoso. Revela também, que no momento certo vou saber qual é a minha missão, nesta vida atual. A minha mentora espiritual está se despedindo, indo embora".
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